8 dez 2025, seg

Quarteto Fantástico (2025): A Marvel Enfim Encontrou o Tom Certo?

Depois de anos de tentativas frustradas, expectativas quebradas e memes sobre o “quarteto que nunca deu certo”, Quarteto Fantástico (2025) chega como uma das promessas mais importantes da Saga do Multiverso. A pergunta era inevitável: a Marvel finalmente acertaria sua família de super-heróis mais icônica?

A resposta, felizmente, é quase um sim. Não é um filme perfeito, mas é a versão mais equilibrada, humana e coerente do grupo que vimos nos cinemas até hoje.


Uma História Sobre Família Antes de Ser Sobre Heróis

Ao contrário das versões anteriores, aqui o foco principal está nas relações entre os quatro protagonistas.
Reed Richards não é apenas o cientista brilhante. Ele é um homem dividido entre salvar o mundo e cuidar da família que ele mesmo conduziu ao perigo.

Sue Storm é o coração emocional do time, com presença forte e decisiva nas soluções do grupo.

Johnny Storm traz o humor e a leveza, mas desta vez sem virar estereótipo. Há carisma, conflito e amadurecimento.

E Ben Grimm, como sempre, é o mais humano entre eles, mesmo sendo o mais distante da humanidade em aparência. Sua dor é palpável, sem melodrama, mas com verdade.

O filme funciona melhor quando é íntimo – quando os quatro tentam entender quem são agora e como continuam juntos apesar das mudanças.


O Visual é Ambicioso, mas Não Exagerado

Boa parte do marketing do filme girou em torno do estilo retrofuturista, meio anos 60, meio sci-fi clássico.
Isso não apenas funciona, como dá ao filme uma identidade visual marcante que finalmente separa o Quarteto de todo o resto do MCU.

As cores, figurinos e cenários têm personalidade. Não é apenas CGI brilhando na tela.


Ritmo e Estrutura: Onde o Filme Cambaleia

O roteiro tenta equilibrar drama familiar, aventura científica e construção de universo.
Nesse processo, o segundo ato perde força e enrola mais do que deveria.

Não chega a comprometer o filme, mas deixa a sensação de que faltou respiro.


Veredito

Quarteto Fantástico (2025) é, sem dúvida, a melhor adaptação já feita do grupo.
É sensível sem ser melodramático, estiloso sem ser artificial e épico quando precisa ser.

Ainda há ajustes a fazer, especialmente na condução do vilão e no ritmo narrativo, mas o filme entrega o que mais importava:

A essência da família que arrisca tudo para permanecer junta.

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Quarteto Fantástico (2025): A Marvel Enfim Encontrou o Tom Certo?

3,0 / 5

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